Eram tempos divertidos de esbórnia.
Os dias eram cor de laranja
e as nuvens choravam borboletas.
Meus poemas ainda moravam
em gavetas
e eu colecionava violetas.
Eu sequer tinha nome,
eu sequer tinha sombra.
Eram tempos divertidos de esbórnia,
as horas não tinham pressa
e eu sonhava à beça.
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