domingo, 10 de julho de 2011

Uma declaração de amor para alguém

De dentro de meu próprio círculo e cataclismas individuais eu te observo
branco, claro, límpido como um feixe angelical.
Observo teus passos, teus erros e acertos, desejos, piscar de olhos..
Azuis. Olhos azuis...
Vejo teu andar desajeitado, cambaleios, desajeitos
Forte como um trovão,
fraco como um pecador.
Quero te tocar, beijar, abraçar, sentir gostos e salivas.
Doce e amargo, perfume e também fedor.
Harmonia e desarmonia.
Centelhas índigas, centelhas de amor.
Tua fraqueza em minha fraqueza
não é mais fraqueza
e sim força multiplicada
tentativas de soma eterna
Sonhar junto, beber do impossível,
tecer pequenos milagres cotidianos.
Vivendo do pouco, construindo o grande
indestrutível, imenso e eterno.
Força, mola mestra, impulso e desejo.
Brincando de ser poeta, falo de amor e também do
que não conheço e do que não sei e do que não quero
apenas do que desejo
conhecer.
Do ordinário desejo o âmago
a pureza, o tempo que não existe
congelado, petrificado
e o amor.
 

2 comentários:

  1. "Tua fraqueza em minha fraqueza
    não é mais fraqueza
    e sim força multiplicada
    tentativas de soma eterna
    Sonhar junto, beber do impossível,
    tecer pequenos milagres cotidianos.
    Vivendo do pouco, construindo o grande
    indestrutível, imenso e eterno."
    Parece a descrição de um amor real, construído, quase palpável!

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