terça-feira, 29 de novembro de 2011

De tudo

Tive ódios que superaram a calma.
Tive líquidos para a telha avermelhada.
Do amor e outros demônios,
me esquivei a números cardinais,
arbitrariamente inventados por
uma dúzia endiabrada.
Tive ódio. Tanto ódio invisível
que o único a ouvir foi meu
santo de alguma cruzada napoleônica qualquer.
Bebi o último gole e saudei meus demônios
da garoa engrandecida.
Tive gatos pingados humanos, botas pretas
e uns trocados qualquer.
O ódio superou o amor. A dor tomou sua cor.
Retomei o timo, o relógio que não obedece
as horas
reais
nuas e cruas.

Você não valeu de nada. Dedico à mediocridade meu último gole de sabedorias chinesas, albuquerquinas, masoquistas e alpinistas.

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